ThyssenKrupp Bilstein Brasil poupa R$ 222 mil com Academia do Conhecimento

ThyssenKrupp Bilstein Brasil criou a Academia do Conhecimento.

Mais do que profissionais, os colaboradores do Grupo ThyssenKrupp Bilstein Brasil, empresa fabricante de molas, barras estabilizadoras e componentes de suspensão para a indústria automotiva, somando mais de 1,2 mil colaboradores em suas seis plantas no Brasil, são multiplicadores de conhecimento. Para isso, eles contam com uma valiosa ferramenta: a Academia do Conhecimento. De acordo com Adriana Ferrari, Chefe de Recursos Humanos da unidade de São Paulo, é um programa de cursos voltado para o público interno, em que os instrutores são os próprios colaboradores, que se candidatam como voluntários e transmitem seus conhecimentos aos colegas. “A Academia nasceu da necessidade interna de capacitar e treinar nossos colaboradores, dentro da organização e com uma linguagem prática e acessível”. 

Criada em julho de 2004, a Academia contabiliza, até o final de 2008, 29 turmas, que somam 532 participantes e 8.763 horas de treinamento. “O Grupo TKBilstein investiria cerca de R$ 245 mil com os programas até agora realizados. No entanto, foram gastos cerca de R$ 23 mil, o que nos possibilitou poupar R$ 222 mil, ou seja, 91% do valor que seria investido com treinamentos externos”. Para garantir o propósito de promoção do desenvolvimento de todos, inclusive dos instrutores, a empresa oferece bônus por hora-aula ministrada, que se reverte em outros treinamentos, com temas de livre escolha. “O principal objetivo é proporcionar, cada vez mais, o aumento do conhecimento e a fortificação das competências do nosso pessoal”, disse Adriana.

Segundo a chefe de RH, os principais ganhos proporcionados pela prática são intangíveis. “Há um expressivo aumento do capital intelectual da empresa por meio do compartilhamento das experiências. Nossos colaboradores têm consciência da importância da aprendizagem organizacional, do seu desenvolvimento pessoal e profissionale, sobretudo, do exercício do voluntariado e da prática da cidadania”. Podem participar da Academia, como instrutores ou alunos, todos os colaboradores da empresa, além de familiares.

Treinamentos

Para definir os temas dos cursos, sempre fora do horário de trabalho, o RH identifica quais as necessidades da organização e vai atrás de colaboradores com expertise nos assuntos levantados e os convida para ser instrutores. “Fornecemos um curso de qualificação pra quem vai ser o instrutor, quando ele aprende a redigir material didático, fazer apresentação e oratória”, explicou Adriana, salientando que os cursos mais frequentes são de informática; leitura e interpretação de desenhos; metrologia; e contabilidade básica. 

As principais características da prática são o baixo custo, incentivo ao trabalho voluntário, integração, adaptação dos cursos à realidade do colaborador, disseminação do conhecimento interno, cultura de desenvolvimento. “Fornecemos o espaço físico, apostilas e coffee break. É importante oferecermos cursos ligados à área de trabalho ou para o desenvolvimento pessoal a custo zero para o participante, pois, muitas vezes, os cursos possuem valores inacessíveis ao colaborador. A Academia proporciona ainda um maior entrosamento entre os funcionários”, disse Adriana. 

Como reconhecimento, a empresa oferece ao instrutor bônus por hora-aula ministrada, que se reverte em valor monetário para que ele utilize em cursos externos. “Independentemente do curso escolhido por ele, se é para a vida pessoal ou profissional, nós concedemos os créditos, pois o importante é que ele adquira ou aperfeiçoe seu conhecimento, não importa em qual área”, afirmou a chefe de RH. De acordo com Adriana, os principais impactos que a prática causa na organização são o aprendizado, crescimento profissional, integração, motivação e reconhecimento. 

Tatiana Assumpção

Patrocinadores dessa edição
Saiba como patrocinar Patrocinadores38
Loading
Comentários
Para escrever comentários, faça seu login ou conecte-se pelo Facebook ou Linkedin
Carregando... Loading
Carregando... Loading