Semana do Conhecimento promove integração na Copel
A Semana do Conhecimento surgiu em 2005 e tem duração de sete dias, nem sempre consecutivos.
Como o intuito de fomentar o desenvolvimento profissional e pessoal dos seus oito mil funcionários, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) realiza todos os anos uma atividade intitulada Semana do Conhecimento. Segundo Sonia Maria Capraro Alcântara, coordenadora da equipe de Desenvolvimento Organizacional da empresa, a prática traz melhorias intangíveis, principalmente aquelas relacionadas ao clima. As palestras agregam valores aos participantes e fortalecem o espírito de equipe. A agenda destaca assuntos relacionados a ética, responsabilidade socioambiental, entre outros.
A Semana do Conhecimento surgiu em 2005. Tem duração de sete dias, nem sempre consecutivos. Nesse período, entre as atividades, são apresentadas as propostas vencedoras de uma outra iniciativa da empresa:o Seminário de Inovações, um programa que há cinco anos premia idéias e projetos dos colaboradores para melhorias em produtos, serviços e processos da organização.
Além das atividades da própria Copel, a programação da Semana inclui a participação de instituições convidadas, entre elas o Sebrae e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Conta também com palestras de especialistas, como o consultor Max Gehringer, colunista da revista Época e comentarista da Rádio CBN. Incluímos convidados de fora da empresa e enfocamos os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, explicou Sônia. A programação é transmitida on line pela TV Copel, emissora corporativa mantida pela companhia e acessível nos computadores dos postos de trabalho.
Três temas e três objetivos
A grade de programação é dividida em três grandes temas: pesquisa e desenvolvimento (P&D); o programa corporativo de inovações e o programa de Excelência em Gestão da empresa. Esse último inclui assuntos como empreendedorismo e gestão Classe Mundial.
A Copel tem três grandes objetivos com a realização da Semana do Conhecimento. São eles: compartilhar conhecimento entre participantes e convidados por meio da apresentação de trabalhos; reconhecer contribuições expressivas que resultem no aumento da produtividade, na melhoria da gestão e no desenvolvimento de projetos sustentáveis na organização; e introduzir na empresa a cultura de Gestão do Conhecimento.
Com essa iniciativa, extensiva a todos os níveis da empresa, essa companhia de energia também pretende criar bancos de conhecimento, aumentar o acesso e o fluxo de informação e conhecimento na organização, promover um ambiente propício à utilização do conhecimento oferecido e gerenciar esse capital intelectual como um dos ativos intangíveis da Copel.
É um período em que toda a informação gerada durante um ciclo de aproximadamente um ano é reunida. Por meio da Semana do Conhecimento a Copel busca assegurar que muitas das inovações implementadas em uma determinada área sejam utilizadas por outras. Isso ajuda a diminuir o retrabalho, a otimizar o tempo e os recursos financeiros, bem como promove o compartilhamento de informações e conhecimento, analisa a coordenadora. A prática faz parte do programa de Gestão do Conhecimento da Copel.
Domínio do mercado paranaense
Fundada em 1954, a Copel atende hoje 3,45 milhões de consumidores, praticamente 100% dos domicílios nas áreas urbanas do Paraná e cerca de 90% da área rural daquele estado. Sua carteira de clientes compreende 2,7 milhões de lares, 60 mil indústrias, 289 mil estabelecimentos comerciais e 335 mil propriedades rurais em 393 municípios. Segundo dados divulgados pela empresa, a Copel realiza, em média, 70 mil novas ligações elétricas por ano.
Até 1994 a empresa foi controlada exclusivamente pelo governo do Paraná. Naquele ano abriu seu capital e, em julho de 1997, tornou-se a primeira organização do setor elétrico brasileiro presente na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Desde julho de 2002, figura também em bolsas da Europa. Na Bovespa, este ano passou a integrar o grupo de Nível 1 em Governança Corporativa.
A estrutura de transmissão da Copel conta com 18 usinas - 15 delas automatizadas e operadas à distância - e 30 subestações também automatizadas. A potência instalada total de 4.550 MW, o que corresponde a cerca de 7% da energia elétrica produzida no Brasil. Seu sistema de distribuição tem com aproximadamente 340 subestações automatizadas e ultrapassa os 1.800 km de linhas. A empresa também oferece um sistema óptico de telecomunicações, conhecido por Infovia Paraná. São quase 5.200 km de cabos em 185 municípios.
Karen Gimenez e Tatiana Assumpção
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