Professor de Yale fala da importância da inteligência emocional nas lideranças organizacionais
Com o tema Inteligência Emocional nas Lideranças Organizacionais, Caruso abordou a questão das emoções no ambiente corporativo e os quatro aspectos que devem ser seguidos para administrar melhor os sentimentos.
Há anos, as diferenças entre homens e mulheres são temas de diversas discussões. Em casa ou no trabalho, elas assumem papel de destaque na sociedade por desempenhar múltiplas tarefas e lidar melhor com as emoções. As mulheres têm uma inteligência emocional diferenciada e, por isso, elas se tornam mais eficientes quando assumem as lideranças corporativas, explica o norte-americano David Caruso, professor do Departamento de Psicologia da universidade de Yale, ao participar dos Encontros FNQ Fundação Nacional da Qualidade, em abril.
Com o tema Inteligência Emocional nas Lideranças Organizacionais, Caruso abordou a questão das emoções no ambiente corporativo e os quatro aspectos que devem ser seguidos para administrar melhor os sentimentos: perceber, entender, gerir e usar as emoções como informações. Embora o QI e o conhecimento técnico dos líderes sejam importantes, é no exercício da liderança que as habilidades emocionais se tornam um diferencial. E é aí que a mulher tem se destacado, afirma Caruso, que também é PhD em Psicologia e cofundador da consultoria WorkLife Strategies.
Os pesquisadores Jack Mayer e Peter Salovey, também professores da universidade de Yale, foram os pioneiros a desenvolver o tema da inteligência emocional, em 1996. Nos anos seguintes, Caruso uniu-se a eles para trabalhos voltados a estudar a liderança e para a criação do teste MSCEIT, que avalia a capacidade do raciocínio sobre as emoções.
Segundo os critérios adotados por esse teste, as pessoas com as notas mais altas têm mais aptidão para lideranças e capacidade de entendimento sobre o outro. Essas pessoas são eficientes em suas posições e criam um ambiente de trabalho positivo, fazendo com que suas equipes sejam eficazes, completa o professor.
Para Caruso, as emoções contêm dados importantes no comportamento e ajudam a tomar boas decisões. O bom líder entende melhor o cliente, tem mais sensibilidade, é mais esforçado e executa suas tarefas de forma mais clara. O humor positivo do líder melhora a coordenação, finaliza o professor.
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