Tripple Bottom Line e o Modelo da Excelência da Gestão da Fundação Nacional da Qualidade

Por Francisco Teixeira Neto - Coordenador Técnico da FNQ

 

Prosperidade econômica, responsabilidade ambiental e progresso social - pilares do conceito de Tripple Bottom Line -,  já há algum tempo, são assuntos que estão nas pautas das discussões de planejamento estratégico da maioiria das organizações, independentemente do porte ou setor, e embasam muitas de suas ações.

Inserir esses temas nas discussões para a concepção de estratégias não é por acaso, afinal, considerá-los é fundamental para a sustentabilidade de uma empresa, uma vez que sua prosperidade econômica não é mais  viável a qualquer preço, especialmente se o empreendimento não preservar e promover a dignidade humana e o equilíbrio dos ecossistemas, aspectos pelos quais todos os seres humanos são igualmente responsáveis e diretamente afetados.

Nos dias de hoje, como estamos cada vez mais exigintes como consumidores de produtos e serviços e, acima de tudo, como cidadãos, não conseguimos mais aceitar, ou pelo menos não deveríamos mais permitir, a atuação de uma empresa que não valoriza as pessoas, que não aja eticamente com os públicos com os quais interaje e afeta, e que não assuma sua responsabilidade na prevenção e no tratamento dos impactos de suas atividades ao meio ambiente.

Afinal, quando uma atividade econômica gera resultados que degradam nosso planeta e os interesses da sociedade da qual todos fazemos parte, isso se volta contra todos nós e, consequentemente, não deveria ser duradoura, já que todos perdem. Nesse caso, nosso papel é boicotar a empresa e incentivar outros a fazerem o mesmo. Essa é única forma de contribuirmos para a contrução do mundo que queremos para nós e para gerações futuras! Isso já tem acontecido com empresas que adotam mão de obra infantil, trabalho escravo ou que não se comportam de forma ética e responsável.  

Quando a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) dissemina seu Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), ela está incentivando as organizações brasileiras a adorarem práticas de gestão comprováveis que demonstrem a responsabilidade e o compromentimento de suas lideranças com todas as partes interessadas – colaboradores, acionistas, clientes, fornecedores, sociedade -  e com o meioambiente para a construção do Brasil que queremos.    

Ou seja,  implementar o MEG é uma ação concreta que as organizações podem fazer para contribuir na adoção dos conceitos do Tripple Bottom Line.  No entanto, isso não nos exime de nossa obrigação como cidadãos, de não seguirmos indiferentes ao problemas decorrentes do consumo não consciente, de uma iminente escassez de recursos, da degradação da qualidade de vida dos seremos humanos e de tantos outros problemas que temos ciência e que comprometem nosso bem-estar e a sustentabilidade de nosso planeta.

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