Responsabilidade Social, para quê? Ou para quem?

Rita Patussi, engenheira civil, especialista em Gestão de Responsabilidade Social e Preservação e Conservação de Patrimônio Histórico Cultural. Coordenadora de Desenvolvimento Social/FIJO. Consultora em Responsabilidade Social, integra o Núcleo de Estudo Técnico MPE da FNQ

Vivemos um momento único, entre crises social e econômica e mudanças climáticas. Somos levados a refletir na complexidade das relações em que estamos imersos, mesmo naquelas imperceptíveis. A interdependência do negócio em um sistema integrado e articulado se revela para muitos de forma surpreendente.

Em paralelo, a Responsabilidade Social (RS) vem integrando a gestão do negócio. Seus princípios e requisitos, propostos nas Normas ISO 26000/2010 e a NBR 16001/2012, são sinérgicos aos Fundamentos e aos Critérios da Excelência do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), disseminados pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

De acordo com as Normas, a adoção da RS - nas dimensões social, econômica e ambiental - leva as empresas a contribuir com o Desenvolvimento Sustentável, isto é, a RS é “lição de casa” da sustentabilidade. Concepção apoiada pelo MEG®.

Acompanhando a Etapa Nacional do Prêmio MPE Brasil, Destaque em Responsabilidade Social desde 2009, fica evidente a existência de práticas de RS integradas à gestão, as quais não são reconhecidas.

É urgente reconhecer a RS como tema implícito à gestão, à economia e ao mercado. Considerar na gestão cadeia de valor; ciclo de vida do produto; relações éticas do mercado; atendimento ao cliente/consumidor; retenção de talentos e trabalho decente; eficiência energética e inovação, torna-se fundamental para a produtividade, credibilidade, fidelização e competitividade das empresas.

Cada organização adota práticas de RS de acordo com suas especificidades. A agilidade na tomada de decisão, na execução de planos e estratégias, na proximidade com fornecedores, clientes, comunidade e formadores de opinião, permitem à MPE atender às demandas internas e externas com prontidão, assertividade e efetividade. Enfim, o seu porte pode ser sua vantagem competitiva.

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