Os desafios da nova organização

A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) realiza anualmente o Seminário Internacional em Busca da Excelência e na edição deste ano, que ocorrerá em 21 de maio, o tema abordado será “A Nova Organização: como Sobreviver em um Cenário Imprevisível”. O evento é dirigido a acadêmicos, empreendedores e lideranças empresariais de grandes, médias e pequenas organizações, além de contar com keynote speakers nacionais e internacionais. A FNQ conversou com um dos palestrantes do evento, Marcelo Cardoso, Presidente e Fundador do Instituto Integral Brasil e responsável pela inovação, sustentabilidade e RH do Grupo Fleury. Marcelo adiantou alguns pontos que serão discutidos em sua apresentação,“Como Será o Mundo em 2030”.

De que maneira você irá abordar a temática da nova organização?

Irei mostrar algumas incertezas críticas em algumas áreas como tecnologia; comportamento das pessoas; relação com o consumidor; modelos de negócio e modelo de empresa, mostrando que podemos estar diante de uma ruptura civilizatória.  A ideia é também entendermos a perspectiva de qual o papel das empresas neste processo e como podemos estar respondendo a estes desafios.

Quais pontos você destacaria?

Vivemos em um cenário de rupturas tecnológicas que vem acontecendo na medicina, como a biologia molecular e a medicina personalizada. Ampliando um pouco mais este cenário e analisando também as questões ambientais, onde efetivamente os recursos não são disponíveis para incluir 7 bilhões de pessoas no planeta, precisamos entender qual o papel das empresas neste contexto global. Como as empresas podem passar a navegar neste mar de incertezas e neste ambiente de absoluta complexidade.

Como o Grupo Fleury está lidando com este cenário de incertezas?

Nós sempre colocamos em pauta e discutimos o cenário global aqui no Grupo Fleury. A única certeza que temos quando olhamos para as rupturas que estão acontecendo no mundo é que os negócios vão ser muito diferentes num curto espaço de tempo e, portanto, temos que nos preparar da melhor maneira possível para fazer parte desta transição e do futuro.

Como vocês estão se preparando?

Temos um processo de olhar para o futuro, de mapear as incertezas críticas e os sinais fracos e compreender como estas podem afetar o negócio. Isso tudo resulta na nossa arquitetura/plataforma tecnológica de inovação, ou seja, o que estamos pesquisando e desenvolvendo está muito relacionado em como se preparar para este futuro.

O que representa para você esta participação do SEBE Internacional?

Eu me sinto muito honrado de estar participando do SEBE Internacional. Nos últimos 7 anos estive bastante próximo da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e dos temas do Modelo de Excelência da Gestão® (MEG). Fico muito feliz de poder contribuir com este tema que acho de absoluta relevância.

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