Educação empreendedora para o aumento da competitividade das empresas

Em entrevista exclusiva para a FNQ em Revista, Juliano Seabra, diretor de Educação e Pesquisa da Endeavor, falou sobre os benefícios da educação empreendedora para a competitividade das organizações.

 

A continuidade do crescimento econômico do Brasil e o desenvolvimento da sociedade estão diretamente relacionados à sua capacidade empreendedora. Levando isso em conta, o país precisa muito mais do que investir recursos e dedicar esforços do governo em prol do desenvolvimento das organizações. É necessário educar e incentivar a cultura do empreendedorismo, evidenciando o potencial empreendedor de seus cidadãos e, consequentemente, contribuindo para o aumento da competitividade brasileira.

 

Esse assunto foi tema do painel “Educação empreendedora e o futuro da economia”, realizado durante o 20º Seminário Internacional em Busca da Excelência, e que contou com a participação de Juliano Seabra, diretor de Educação e Pesquisa da Endeavor. Em entrevista exclusiva para a FNQ em Revista, ele falou sobre os benefícios da educação empreendedora para a competitividade das organizações. Confira abaixo os principais destaques.

 

O empreendedorismo pode ser ensinado ou é uma característica nata?

Todo mundo nasce com o potencial empreendedor, mas o papel da educação é fundamental. Nós, brasileiros, não temos uma cultura empreendedora e sempre somos desmotivados por parte dos amigos ou familiares. Porém, a educação serve para dissipar essa visão negativa que as pessoas têm sobre o empreendedorismo, além de potencializar e incentivar as pessoas que já estão no caminho certo.

 

Qual é a melhor forma para se ensinar o empreendedorismo?

O empreendedorismo é um esporte de contato. Não podemos ficar presos à teoria. Precisamos ir a campo, fazer networking e praticar. Só não podemos deixar de lado os métodos tradicionais. Palestras e workshops ajudam a reforçar a cultura empreendedora na cabeça das pessoas.

 

Como o empreendedorismo pode ajudar no crescimento do país?

O empreendedorismo de alto crescimento tem grande parcela no desenvolvimento econômico do país. Quanto maior for o número de empreendedores que tiverem o direcionamento certo e soluções inovadoras, mais alta será a geração de emprego e, consequentemente, maior a competitividade das empresas. Além disso, hoje, os empresários também são responsáveis por contribuir com soluções dos grandes temas de interesse do país, como: educação, saúde e segurança.

 

Mesmo com redução da taxa de mortalidade das empresas, muitas micro e pequenas continuam fechando nos primeiros anos de atividade. Podemos interpretar esse cenário como falta de conhecimento e educação empreendedora por parte dos empresários?

A falta de educação formal e empreendedora é, sem dúvida, responsável pela quebra das empresas. Nossa população tem baixa escolaridade e a falta de acesso aos programas de formação empreendedora agrava ainda mais essa situação. Se esses programas fossem inseridos nas grades curriculares das escolas de ensino básico, grande parte desse problema seria solucionado.

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