Autoavaliação assistida da FNQ ajuda Natura a consolidar seu próprio sistema de gestão

Márcio Buck, coordenador de Sistemas de Gestão da Natura, concedeu entrevista exclusiva à FNQ em Revista para falar sobre a experiência de realizar a autoavaliação assistida.

 

Para uma empresa se manter competitiva e em constante crescimento, é essencial avaliar periodicamente seus processos e atividades, verificando o nível de eficiência da gestão. Como forma de auxiliar as empresas neste processo, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) oferece o programa de capacitação para a autoavaliação assistida, por meio da qual capacita os colaboradores para analisar o grau de maturidade da gestão da organização, tendo como referência o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG). Ao realizar essa prática, os colaboradores têm a chance de descobrir os pontos fortes e as oportunidade de melhoria do seu negócio, podendo assim implementar medidas voltadas para a busca da excelência.


A Natura, por exemplo, é uma das empresas que já conquistou inúmeros benefícios com o aprendizado, como a consolidação do Sistema de Gestão Natura. No começo de 2011, a organização realizou a autoavaliação assistida com a equipe da FNQ e pode identificar as áreas em que o sistema foi bem implementado e onde ainda precisa melhorar.


Márcio Buck, coordenador de Sistemas de Gestão da Natura, concedeu entrevista exclusiva à FNQ em Revista para falar sobre a experiência de realizar a autoavaliação assistida em sua empresa e as principais vantagens que a capacitação trouxe à organização.

 

Por que a Natura decidiu realizar a autoavaliação assistida? 
Decidimos realizar a autoavaliação porque estamos construindo o Sistema de Gestão Natura, que tem o MEG como um referencial. Queríamos fazer uma avaliação para saber em que estágio de evolução estávamos com esse novo sistema. Achamos importante fazê-lo para melhor direcionar nossos esforços. Assim, os resultados da autoavaliação serviram como material de análise interna para nosso ciclo de planejamento estratégico. 
 

Como foi a experiência da autoavaliação assistida com a FNQ?
Embora a gente já tenha feito uma autoavaliação em 2007, decidimos realiza-la novamente porque ficamos alguns anos sem mensurar em que nível estava nosso próprio sistema de gestão. Então, fizemos um processo adaptado à realidade da Natura. Agora nossa intenção é fazer anualmente esse processo com a FNQ, para sempre constatar as melhorias e identificar as oportunidades de crescimento do modelo de gestão da Natura.

Qual foi a maior contribuição do processo para a Natura? 

A maior e fundamental contribuição da autoavaliação assistida da FNQ foi a experiência dos examinadores, especialistas no MEG. Eles trouxeram um olhar novo para aprofundar as discussões sobre o nosso sistema e contribuíram também para identificar oportunidades e melhorar no futuro. O conhecimento dos especialistas foi fundamental no processo.

 

É possível mensurar os resultados da autoavaliação realizada?
Já tivemos e ainda estamos conquistando muito bons resultados. O que podemos dizer é que o processo foi importante para verificarmos quais os principais pontos que precisamos priorizar. Mostrou questões que achávamos que não estávamos bem e estamos, e o contrário também. Então, conseguimos verificar a evolução da maturidade da nossa gestão. O que queremos é sensibilizar a organização e internalizar a cultura da melhoria e da busca pela excelência.

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