A expansão econômica e as oportunidades para MPEs

O Brasil encontra uma ampla janela de oportunidades que o torna um país promissor no mercado interno e externo.

Enquanto países desenvolvidos vivenciam períodos turbulentos e de instabilidade, os emergentes, como o Brasil, vêm conquistando maior solidez para suas economias e despontando no cenário internacional. De acordo com o mais recente Relatório Global de Competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, o país subiu cinco posições e hoje ocupa o 53º lugar entre as 142 nações mais competitivas. Esse avanço é fruto da evolução de seu estágio de desenvolvimento, cujos resultados positivos têm gerado ainda mais chances de crescimento.

Hoje, o Brasil encontra uma ampla janela de oportunidades que o torna um país promissor no mercado interno e externo. Sua experiência e disponibilidade de grandes áreas destinadas à agricultura, a liderança em bioenergia e as reservas de pré-sal são algumas das vantagens comparativas da economia brasileira em relação a outras nações, até mesmo emergentes. Com isso, vislumbram-se muitas boas perspectivas para o governo, enquanto agente internacional, e para as empresas, em especial as micro e pequenas que têm ganhado força e conquistado maior visibilidade.

Mais uma vez a metáfora da organização assemelhada ao ser vivo demonstra acerto. Quanto maior for o ser vivo, mais energia ele gasta para garantir sua sobrevivência e sustentabilidade, devido à sua menor agilidade. Assim ocorre com o ambiente da competição empresarial.

Representando 99% das organizações aqui instaladas e quase 70% da mão de obra empregada, as MPEs exercem um papel fundamental para a economia do país, ao ser responsável por cerca de 20% do PIB brasileiro. Diante desse contexto, é cada vez mais evidente que sua competitividade tem importância estratégica. E, para ganhar destaque no mercado e aproveitar esse momento de expansão econômica, as empresas precisam enxergar sua capacidade de buscar vantagens competitivas e investir na excelência da gestão, agregando valor a seus produtos e serviços.

A organização necessita, então, ter a administração do negócio melhor estruturada, o que significa manter clientes satisfeitos, colaboradores motivados, processos mapeados, mensurar seu desempenho, internalizar a cultura da inovação, entre outras práticas.

Para começar, o melhor caminho é identificar seus pontos fortes e principais necessidades de melhoria. A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) junto com o SEBRAE, Movimento Brasil Competitivo e Gerdau disponibilizam uma ferramenta, por meio do preenchimento do questionário de autoavaliação do MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, que fornecem gratuitamente aos empresários um relatório com o diagnóstico do grau de maturidade da gestão de suas organizações. A partir desse levantamento, as empresas podem adotar um modelo de gestão como referência para implantar planos de ação para suprir as demandas, engajar os colaboradores e mobilizar a liderança para buscar o aperfeiçoamento contínuo e o aumento de sua competitividade.

Promover a gestão de forma sistêmica e estruturada é, enfim, a melhor maneira de tornar sólida uma organização. Só assim, as MPEs estarão aptas e capacitadas para aproveitar ao máximo o bom momento da economia, assegurando mais chances de sucesso do negócio e do país.

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