FNQ contribui para fortalecer Gestão da Cadeia de Valor do Brasil

Atuando em diversas áreas e segmentos, sempre procurando auxiliar no aumento da competitividade do país, a FNQ faz um balanço de 2013 e apresenta os planos para 2014

A população foi às ruas em 2013 em um legítimo ato de cidadania, que expressou a insatisfação brasileira perante a condução da política econômica e social brasileira. Diante deste fato, ficou claro que estamos diante de uma crise de gestão na administração dos serviços públicos, que é traduzida pela falta de alinhamento estratégico entre o setor público, privado e a sociedade.  A FNQ acredita que ações pontuais e paliativas não têm se mostrado efetivas e, se quisermos um país melhor, devemos unir esforços de todas as partes interessadas e que formam a Cadeia de Valor do Brasil. A FNQ tem, ao longo da sua trajetória, procurado introduzir no país ações que possam alavancar a produtividade das organizações,  aumentar a competitividade do país e melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro.
Para entender melhor a posição da FNQ ao longo dos últimos anos e também os planos para 2014, a FNQ em Rede entrevistou o Superintendente-geral da instituição, Jairo Martins. “O Brasil tem virtudes suficientes para ter um desenvolvimento sustentável e é um país condenado ao sucesso”, acredita o Superintendente. 
Confira a entrevista completa:
 
Qual o balanço que a FNQ faz neste ano de 2013?
- Ao completar seus 20 anos de atividades, a FNQ procurou rever seu posicionamento. Vínhamos de uma atuação mais forte na indústria, serviços e também no segmento da micro e pequena empresa (MPE). Sentimos a necessidade, até pelo cenário de turbulências e instabilidade, de nos preocupar com alguns temas importantes para o Brasil, olhar um pouco para a gestão pública, de forma sistêmica para o que chamamos de Cadeia de Valor Brasil. Percebemos que o Brasil não podia ter ilhas de excelência e devia ser mais competitivo de Norte a Sul e de  Leste a Oeste e esta premissa guiou as ações da FNQ em 2013, além de tornar-se uma base importante para o lançamento da 20ª edição dos Critérios de Excelência da Gestão, que foi atualizado de acordo com esse novo cenário mundial. A decisão mostrou-se correta até com relação às exigências externadas pela população nas manifestações ocorridas em junho deste ano.
 
 
As manifestações marcaram o ano no Brasil. Uma das bandeiras levantadas pela população durante os atos foi a forma com que a política econômica e social do país é conduzida e a carência de um retorno por parte do setor público. Como a FNQ pode ajudar o setor público a prestar um melhor serviço à população?
-Nós enxergamos as manifestações pacíficas de forma positiva. A população querendo contribuir com a melhoria do país, colocando suas inquietações e fazendo unissonamente as suas justas reinvidicações.. É o momento de buscar um alinhamento público e privado e fortalecer a Cadeia de Valor Brasil. A FNQ possui  o respeitado Modelo de Excelência da Gestão ® (MEG), uma metodologia flexível, que pode ser aplicada a qualquer tipo de organização e pode auxiliar na melhoria da gestão pública, tanto na educação quanto na saúde como na gestão pública do país. É um modelo que mostrou que traz ganhos e que pode realmente apresentar grandes mudanças e resultados de curto ou médio prazo para o país. Nos últimos anos, o Brasil vem melhorando o seu  equilíbrio financeiro, passando pelo foco nos programas sociais. Agora temos de olhar para o desenvolvimento sustentável do país, trazendo questões como a ética e a responsabilidade ambiental, para empresas públicas ou privadas. O Brasil tem virtudes suficientes para ter um desenvolvimento sustentável e é um país condenado ao sucesso. 
 
Como a FNQ enxerga o cenário brasileiro para o ano de 2014?
- Em termos de aderência às tendências futuras, nós vamos ter um cenário brasileiro com algumas incertezas, no curto prazo. O ano se inicia com a incerteza política, por conta das eleições, ainda temos um Carnaval tardio e a Copa do Mundo na metade do ano. Diante dessas expectativas o mundo dos negócios deve ficar um pouco apreensivo com relação aos investimentos. Por outro lado, é um momento de oportunidades, de rever processos, de buscar eficácia e eficiência da atuação e de tornar as organizações mais produtivas e competitivas. O país ganhará mais visibilidade internacional, trazendo uma oportunidade de mostrar os pontos fortes e corrigir os erros. Pode ser considerado um ano de preparação para um cenário positivo que enxergamos em 2015. 
 
 
 
Quais são os planos da FNQ para 2014?
- Renovar cada vez mais nosso portfólio de serviços, customizar o Modelo de Excelência da Gestão ® (MEG) para setores essenciais, atendendo os grandes temas do país, como redução da burocracia, melhoria da educação, saúde, saneamento e infraestrutura para que essas áreas atendam melhor a população. A FNQ entende “serviços públicos” como “serviços prestados ao público”.  Também pretendemos atuar no fortalecimento de parcerias como as que temos com o SEBRAE e com o Sescoop que tem se mostrado bastante positivas e auxiliado em uma das missões da FNQ, que é ajudar no aumento da competitividade das organizações, de todos os portes e setores. 
 
 
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