Mandamos às favas a ética e colhemos a corrupção

Por Jairo Martins, presidente executivo da Fundação Nacional da Qualidade

Vivemos uma crise ética no nosso País. Mandamos às favas a ética e colhemos a corrupção. Recentemente, em uma palestra do historiador, Leandro Karnal, durante um Congresso me fez concordar. A sociedade está mais atenta e vigilante para os deslizes éticos do governo e do mundo corporativo. “Não confundamos o governo brasileiro com o Brasil. O que está em crise é o modelo de gestão e não, a ideia de pátria”.

Mandamos a ética, para bem longe, e colhemos a crise. A crise política de nosso País levou-nos à uma crise de gestão, que se deu pela falta de líderes capacitados. Isto desencadeou uma crise ética, que foi a grande responsável pela crise econômica atual. Com isso, o Brasil perdeu credibilidade e, consequentemente, competitividade frente aos mercados internacionais. Enfim, numa sequência de causas e efeitos nefastos, mergulhamos numa crise social sem precedentes, que tem feito a população ficar à deriva e sem qualquer sinal de mudança.

Estamos sofrendo uma grande crise de liderança no País. Se com os três poderes não temos esperança, resta-nos a reação da sociedade civil. A única maneira de mudar é assumir essa responsabilidade fazendo as escolhas certas e banindo dos governos políticos inescrupulosos.

Pareço insistente em falar, mas o Brasil precisa de programas de estado e de governo para recuperar a imagem interna e externa. De fato, precisamos de líderes preocupados com o bem-estar social, na criação de uma cadeia de valor sustentável.  É preciso mudar e fazer uma faxina nesse ambiente político viciado. Que vão “às favas” os políticos corruptos e o empresariado de má índole. Desapareçam, pois o Brasil não precisa de vocês.

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