As médias empresas no cenário econômico brasileiro

O que caracteriza as micro e pequenas empresas de sucesso é a agilidade.

Conforme ensinou Alfred Marshall em 1920, na Era Industrial, o crescimento da empresa acontecia a partir de rendimentos crescentes. Quanto maior a empresa, maior o benefício de vantagens na adoção de técnicas, na compra de grandes volumes, no uso de instrumentos de comercialização que eram acessíveis às organizações de grande porte.

Entretanto, na atual Era das Informações, a globalização econômica, a liberalização e desregulamentação dos mercados e a abertura à competição baseada na inovação de produtos, processos e modelos de negócio, vêm derrubando barreiras tradicionais de comércio, investimento e produção, o que faz da agilidade uma característica diferencial na competitividade e sustentabilidade da empresa.

Mais uma vez a metáfora da organização assemelhada ao ser vivo demonstra acerto. Quanto maior for o ser vivo, mais energia ele gasta para garantir sua sobrevivência e sustentabilidade, devido à sua menor agilidade. Assim ocorre com o ambiente da competição empresarial.

As grandes empresas, em que pese ocuparem amplos espaços de mercado, possuírem lastro econômico, produtos consagrados, são naturalmente mais lentas do que as de pequeno e médio porte. Assim, gastam muita energia para garantir suas características de competitividade, estão expostas a um grau elevado de risco e são muito dependentes de sua cadeia de fornecimento.

Já o que caracteriza as micro e pequenas empresas de sucesso é a sua agilidade. Podem implementar mudanças e quadros adaptativos com velocidade voraz, mas devem estar atentas às suas limitações quanto ao volume de produção, disponibilidade de recursos e dependência da existência de cadeias produtivas criadas por organizações de maior porte que as insiram e lhes criem demandas de produção.

Por fim, as médias empresas podem ser muito ágeis, dispor de capital humano suficiente para desenvolver novas competências, inovações de produtos, processos e modelos de negócio, são capazes de atrair investimentos, produzir em escala e também de liderar ou integrar cadeias ou arranjos produtivos, envolvendo tanto as micro quanto as grandes companhias.

Diante de tantas características e potenciais, todas as empresas brasileiras têm grandes oportunidades de crescimento, tendo em vista o bom momento da economia do país. Para isso, é preciso que estejam sempre em busca de inovação, aprendizado e resultados favoráveis, visando à sua inserção no mercado. Dessa forma, o grande fator de diferenciação competitiva das organizações contemporâneas é o modelo de gestão adotado para o alcance de tais objetivos. 

Sob essa ótica, verificamos que as médias empresas, devido às suas particularidades e carência de incentivos, encontram inúmeros desafios no mercado para buscar a excelência de sua gestão. Pensando nisso, a FNQ dissemina o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), com critérios adaptados à realidade dessas organizações. Os chamados critérios Rumo à Excelência e Compromisso com a Excelência servem como referencial e ajudam na melhoria do negócio de empresas em estágios iniciais e intermediários de desenvolvimento da gestão, independentemente do porte e do ramo de atividades. Com isso, esses instrumentos buscam contribuir com o aumento de sua competitividade no mercado, potencializando sua influência no setor produtivo brasileiro e viabilizando seus importantes e esperados resultados no crescimento econômico nacional.

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